1ª REV. INDUSTRIAL (séc. XVIII – final séc. XIX)
· - Pioneirismo Inglês
o Rev. Gloriosa – burguesa 1688
o Reserva de minerais (ferro/carvão)
o Mão-de-obra disponível (cercamento dos campos -“Enclosure Acts”) – ex-artesãos
· - Perda dos Meios de Produção / Controle do Tempo
o Artesãos = Funcionários
· Estado Liberal / Livre Concorrência
· Indústria Têxtil, Naval, Carbonífera
· Principais países: Inglaterra, França e Alemanha
Com o grande aumento da produção ocorre uma grande “corrida” atrás de mercados consumidores. Os países industrializados vão enxergar no continente Africano e Asiático grandes mercados dando início ao processo denominado NEOCOLONIALISMO ou Expansão Imperialista.
Em meio aos conflitos causados pela busca de mercados entre os países da Europa, outras forças emergem enquanto potências industriais, são elas: EUA e Japão.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países europeus encontravam-se devastados, com a economia enfraquecida e com forte retração de consumo, que abalou a economia mundial. Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportação de alimentos e produtos industrializados aos países aliados no período pós-guerra. Como resultado disso, entre 1918 e 1928 a produção norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econômica gerou o chamado "american way of life" (modo de vida americano). Havia emprego, os preços caíam, a agricultura produzia muito e o consumo era incentivado pela expansão do crédito e pelo parcelamento do pagamento de mercadorias. Porém, a economia européia posteriormente se reestabeleceu e passou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Com a retração do consumo na Europa, as indústrias norte-americanas não tinham mais para quem vender. Havia mais mercadorias que consumidores, ou seja, a oferta era maior que a demanda; consequentemente os preços caíram, a produção diminuiu e logo o desemprego aumentou. A queda dos lucros, a retração geral da produção industrial e a paralisação do comércio resultou na queda das ações da bolsa de valores e mais tarde na quebra da bolsa em 24 de outubro de 1929.
2ª REV. INDUSTRIAL (fim séc. XIX – segunda metade séc. XX)
· Novas Fontes energéticas:
o Petróleo
o Eletricidade
· Matéria-prima: Aço (siderurgia)
· Modelos Produtivos:
o Taylorismo - 1911 pelo engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor
§ Fracionamento do processo produtivo
§ Divisão do Trabalho – manual e intelectual
§ Especialização do Trabalhador
§ Controle do Tempo
o Fordismo – Henry Ford
§ Linha de Montagem
§ Produção em massa
§ Padronização da Produção
§ Grandes Estoques
· Estado do bem-estar social – Keynesianismo (John Maynard Keynes)
· Capitalismo Monopolista
o Trustes: Controle de todas as etapas da produção
o Cartel: Acordo entre empresas estabelecendo um preço comum
· Associação do capital bancário e industrial
o Abertura de capitais através da venda de ações na bolsa de valores
· Desconcentração industrial
o Transferência das indústrias para países latinos e asiáticos
Na década de 70, com o choque do petróleo, a estagnação do consumo (produtos de alta durabilidade), expansão do movimento hippie, colocaram o modelo fordista de produção em massa em cheque.
3ª REV. INDUSTRIAL (segunda metade séc. XX)
· Incremento da Informática, robótica, telecomunicações, biotecnologia
· Fontes de energia alternativas
o Solar
o Eólica
o Biomassa
o Nuclear
· Mão de obra altamente qualificada
· Estado Neoliberal
· Modelo Produtivo
o Toyotismo ou Pós-Fordismo – década de 50, engenheiro japonês Enji Toyoda
§ Produção por demanda
§ Mão de Obra multifuncional
§ Produtos Personalizados
Após o desenvolvimento do Fordismo nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX, o Japão se encontrou em um cenário totalmente desfavorável à implementação desse sistema de produção. O Fordismo tinha como característica principal, a produção em massa, sendo necessários enormes investimentos e uma grande quantidade de mão-de-obra.
Ora, o Japão tinha um pequeno mercado consumidor. Além disso, o país não possui uma grande quantidade de matérias-prima, inviabilizando assim, o princípio fordista da produção em massa.
· Desconcentração espacial
· Integração de Universidades com centros de pesquisa (tecnopólos)
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